Entregar é Cuidar da Vida – Nossa Cultura e Filosofia de Trabalho Salvam Vidas

Na Gyn Entregas, nós escolhemos trilhar um caminho diferente. Nossa empresa foi criada com base em valores que colocam a vida em primeiro lugar — e isso não é apenas uma filosofia bonita: é um compromisso prático, presente em cada decisão que tomamos.
Não cultivamos a cultura da pressa, nem buscamos ousadia ou tecnologia por aparência. Nosso propósito é entregar com consciência, atuar com respeito e proteger a vida acima de qualquer interesse que comprometa a segurança.
Escolhemos trabalhar com motoboys parceiros que compartilham essa visão — que entendem que uma entrega bem feita não é aquela que chega “em tempo recorde”, mas sim aquela que chega com segurança, responsabilidade e dignidade para todos os envolvidos: o motoboy, o cliente e quem está no caminho.
Cada pedido é tratado com respeito, cada trajeto é percorrido com atenção, e cada parceiro é acolhido com humanidade. Essa escolha exige coragem, exige postura — mas é isso que nos diferencia.
Para que você compreenda melhor o porquê dessa decisão, fizemos um estudo completo logo abaixo com o título:
“Acidentes de trânsito envolvendo motoboys, motociclistas e terceiros”
Neste material, você encontrará dados estatísticos atualizados que explicam os riscos reais que muitos trabalhadores enfrentam todos os dias por conta da correria, da imprudência ou da pressão por velocidade.
Ao conhecer esses números, você irá perceber que a nossa escolha por um modelo mais humano e consciente não é apenas ético, mas também necessário — e salva vidas.
Assim, garantimos que clientes, motoboys e a sociedade entendam o porquê da nossa postura – para nós, entregar é cuidar da vida, e esses valores caminham juntos.
Acidentes de trânsito envolvendo motoboys, motociclistas e terceiros

As motocicletas têm se destacado entre os meios de transporte mais vulneráveis no trânsito brasileiro. Em 2023, por exemplo, as motos estiveram envolvidas em 38,6% dos acidentes fatais no Brasil. Nessa mesma linha, dados do Ministério da Saúde apontam que 13.477 motociclistas perderam a vida em 2023 em rodovias brasileiras. Esses números reforçam o peso dos acidentes com motocicletas – incluindo motoboys – nas estatísticas de trânsito. De 2013 a 2023, a mortalidade geral no trânsito caiu 23,6%, mas entre os motociclistas ela cresceu 5% (passando de 6 para 6,3 mortes por 100 mil habitantes). Em suma, as motos representam quase 40% das fatalidades no trânsito, evidenciando o risco inerente a esse meio de transporte.
1. Mortes e feridos: velocidade e entregas apressadas

Os acidentes de moto são também uma tragédia humana em escala, com muitas vítimas graves. Em 2024 (jan–nov), 148.797 motociclistas foram internados no SUS em decorrência de sinistros no trânsito. Para ter ideia da gravidade, em 2014 esse total era de 95.373 (um aumento de 56%). Em 2023 foram registradas 13.477 mortes de motociclistas em todo o país. Essas internações correspondem a cerca de 58% de todas as internações por acidentes de transporte em 2024, mostrando o peso dos sinistros com moto na saúde pública.
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Mortes em 2023: 13.477 motociclistas mortos no Brasil.
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Feridos em 2024: 148.797 motociclistas internados (jan–nov).
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Participação nos feridos: motos correspondem a 58% de todas as internações por acidentes de transporte.
Os acidentes rodoviários têm um impacto direto no convívio social. Estima-se que para cada vítima internada, pelo menos quatro pessoas próximas são afetadas (familiares, amigos, colegas de trabalho). Além dos custos financeiros (internações, reabilitação), as famílias sofrem com traumas emocionais e perda de renda. Segundo especialistas, um acidente grave muitas vezes é “um desastre pessoal” para a vítima, que geralmente é jovem e economicamente ativa. Esse impacto extenso ilustra porque a imprudência em entregas (pressa, velocidade excessiva, desatenção) resulta não apenas em estatísticas, mas em sofrimento para a pessoa acidentada e para sua rede de apoio.
2. Impacto financeiro e social

Os acidentes de moto também geram custos econômicos muito elevados. Segundo estudo da Abramet, as despesas diretas do SUS com internações de motociclistas ultrapassam R$ 2,4 bilhões (corrigidos pelo IPCA) entre 2014 e 2024. Em apenas 2024 (jan–nov) foram gastos R$ 233,3 milhões em internações de acidentados de moto. A OMS estima que, em países como o Brasil, os sinistros de trânsito custam de 3% a 5% do PIB. Como 60% dos acidentes envolvem motociclistas, “o custo para a sociedade é gigantesco”.
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Custo direto (SUS): R$ 2,4 bilhões (internações de 2014 a 2024).
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Custo em 2024: R$ 233,3 milhões em internações (jan–nov 2024).
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Impacto social: sinistros em motocicletas (60% dos acidentes) geram despesas altíssimas para saúde e previdência.
Além do prejuízo financeiro, as consequências humanas são profundas. Estudos mostram que acidentes fatais de trabalho (semelhantes em impacto aos de trânsito) causam perda do provedor familiar e dificuldades financeiras para parentes, que enfrentam “agravos à saúde e dificuldades... na educação dos filhos”. Há relato de “desamparo social e legal, uso de medicamentos pelos familiares e dificuldades relativas às necessidades básicas”. Em suma, um acidente grave de moto pode deixar sequelas permanentes no próprio condutor (incapacidades físicas, traumas) e desestrutura econômica e emocional nas famílias dele e de terceiros envolvidos.
3. Causas mais comuns de acidentes com motoboys

Diversos fatores contribuem para os sinistros com motocicletas, especialmente em entregadores pressionados por prazos. Pesquisas de segurança viária apontam os principais fatores associados a acidentes de moto fatal:
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Pressão por rapidez nas entregas: especialistas alertam que empresas de delivery muitas vezes “premiam” a pressa em vez da segurança. Segundo levantamento, a “transgressão às regras de trânsito e comportamento inseguro são aspectos premiados, pois o que importa é fazer as entregas rapidamente”. Essa cultura do “quanto mais rápido, melhor” leva motoboys a arriscarem ultrapassagens perigosas, alta velocidade e outras imprudências.
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Excesso de velocidade e perda de controle: muitos acidentes ocorrem por manobras arriscadas em alta velocidade.
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Distração e desatenção: uso de celular ao volante e falta de atenção às sinalizações estão entre os motivos frequentes.
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Desrespeito à sinalização: avançar sinal vermelho ou não sinalizar mudança de direção contribui para colisões.
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Fatores veiculares e viários: má manutenção da moto, vias mal conservadas, ausência de acostamento e sinalização deficiente agravam o risco.
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Consumo de álcool ou drogas: presente em cerca de 27,5% dos casos analisados.
Em resumo, a combinação de fatores comportamentais (imprudência, pressa) e estruturais (condições das vias e motos) torna os motoboys particularmente expostos a acidentes. A conscientização para reduzir a velocidade, usar equipamentos de segurança e respeitar regras é essencial para evitar essas tragédias.
4. Dados atuais no Brasil, Goiás e Goiânia

As estatísticas mais recentes confirmam que a situação em Goiás reflete a tendência nacional. No Brasil, os 13.477 motociclistas mortos em 2023 evidenciam a gravidade do problema. Em Goiás, dados oficiais indicam 1.729 mortes no trânsito em 2022. De acordo com o SIM estadual, esse total foi de 1.570 óbitos em 2023. Em Goiânia, especificamente, ocorreram 197 mortes por acidentes de trânsito em 2023 e 205 em 2024. Dessas, a maior parte foi de motociclistas: em 2023, 113 das vítimas (57,4%) eram em condição de motociclista.
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Goiânia: 197 mortes no trânsito em 2023 (dos quais 113 em motos – 57,4%) e 205 mortes em 2024.
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Goiás: 1.729 mortes em 2022; 1.570 mortes em 2023 (dados do SIM).
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Brasil: 13.477 motociclistas mortos em 2023, refletindo a tendência nacional de aumento das fatalidades envolvendo motos.
Esses números mostram que, tanto em Goiás quanto em Goiânia, os motoboys continuam entre os mais expostos aos riscos no trânsito. A presença marcante de motociclistas entre as vítimas fatais exige atenção redobrada das autoridades de trânsito e das próprias empresas de entrega — com políticas que priorizem segurança, fiscalização, estrutura adequada e, acima de tudo, consciência coletiva.
Fontes: Estatísticas oficiais e reportagens especializadas. (Dados do SIM, Atlas da Violência 2025, Abramet, Observatório de Segurança Viária, entre outros.)